O melhor livro de ficção de todos os tempos pode ter sido baseado na vida de um decadente fidalgo da família Quesada, isso segundo afirma o próprio autor Miguel de Cervantes y Saavedra nos parágrafos iniciais de sua obra-prima. Ele afirma que "Numa pequena aldeia da Mancha, província espanhola, vivia um fidalgo. Um homem de costumes rigorosos e decadente fortuna. Dom Quesada vivia da exploração de suas propriedades, que mal lhe rendiam para manter uma simples aparência de abastança.".
DOM QUIXOTE
(Página 1, Capítulo I)
Miguel de Cervantes y Saavedra
1.
Numa pequena aldeia da Mancha, província espanhola, vivia um fidalgo. Um homem de costumes rigorosos e decadente fortuna. Dom Quesada vivia da exploração de suas propriedades, que mal lhe rendiam para manter uma simples aparência de abastança. Homem forte, altivo e nervoso, cultivava a caça como esporte e como forma de abastecer melhor a sua mesa.
(...)
Ele possuia um pangaré que era usado nos serviços do sítio. O animal, apesar de magro e feio, pareceu um belo garanhão aos olhos do fidalgo. Depois de muito pensar, deu-lhe o nome de Rocinante. Esse nome lhe pareceu sonoro e adequado. Se antes havia sido um simples rocim, nada mais justo que agora fosse um Rocinante.
Batizado o cavalo, faltou-lhe um nome para si mesmo. Os nobres cavaleiros, personagens de seus livros, sempre trocavam os nomes. Ele deveria fazer o mesmo. Depois de oito dias remoendo o cérebro, encontrou um que lhe serviu como armadura da alma até o final de suas aventuras. Não seria mais simplesmente Quesada, e sim Dom Quixote. E, como faziam os cavaleiros andantes, juntou ao seu o nome do lugar de origem: Dom Quixote de la Mancha.
Ele possuia um pangaré que era usado nos serviços do sítio. O animal, apesar de magro e feio, pareceu um belo garanhão aos olhos do fidalgo. Depois de muito pensar, deu-lhe o nome de Rocinante. Esse nome lhe pareceu sonoro e adequado. Se antes havia sido um simples rocim, nada mais justo que agora fosse um Rocinante.
Batizado o cavalo, faltou-lhe um nome para si mesmo. Os nobres cavaleiros, personagens de seus livros, sempre trocavam os nomes. Ele deveria fazer o mesmo. Depois de oito dias remoendo o cérebro, encontrou um que lhe serviu como armadura da alma até o final de suas aventuras. Não seria mais simplesmente Quesada, e sim Dom Quixote. E, como faziam os cavaleiros andantes, juntou ao seu o nome do lugar de origem: Dom Quixote de la Mancha.
Fonte: baseado em http://educaterra.terra.com.br/voltaire/cultura/2002/05/17/000.htm
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ResponderExcluirDevidamente espalhado no facebook!